 |
| Câmera com Wireless feita por Steve Mann, Dezembro de 1994 |
Termo
Cunhado por Steve Mann,
deriva do francês contrastante palavras sur, que significa
"acima", e sous, que significa "baixo", ou
seja, "vigilância" denota o "eye-in-the-sky",
significando “observando de cima”. Também denota "trazendo a câmera ou outros meios de observação para o
nível humano", seja fisicamente (montagem de câmeras em pessoas, e
não em edifícios), ou hierarquicamente (pessoas comuns fazendo a
observação, em vez de as autoridades superiores).
O que é?
Refere-se
à gravação de uma atividade por um participante da própria
atividade, geralmente em forma de pequenas tecnologias pessoais, seja
de vestuário ou portáteis. Vigilância
e sousveillance se referem ao monitoramento visual ou áudio.
 |
| Clique para ampliar. |
Um dos fatores que trouxe
a vigilância inversa à tona, foi a reação dos guardas quando
perceberam o esse sistema de vigilância. Os guardas não gostaram do
uso de uma câmera “contra” eles, como os óculos Eye Tap, que
fora apresentado em nosso último post.
Foi vendo essa vigilância, como um observador passivo, descobrimos que a vigilância e sousveillance pode causar conflito, e às vezes, o confronto. Isso levou alguns pesquisadores a investigar por que os perpetuadores da vigilância são suspeitos de sousveillance, e assim definiu a noção de vigilância inversa: como uma nova e interessante faceta de estudos em sousveillance.
Sousveillance pessoal é
a arte, ciência e tecnologia de captura de experiência pessoal,
processamento, armazenamento, recuperação e transmissão. Mesmo
tecnologias sousveillance pessoais de hoje, como celulares com câmera
e blogs, tendem a construir um senso de comunidade, em contraste com
a vigilância que alguns disseram que é corrosivo para comunidade.
As questões legais, éticas e políticas que cercam sousveillance pessoal são em grande parte ainda a ser explorado, mas há paralelos estreitos com as normas sociais e legais que cercam a gravação de conversas telefônicas. Quando uma ou mais partes da conversa gravá-la, chamamos isso sousveillance, ao passo que quando a conversa é gravada por uma pessoa que não é parte da conversa (como um guarda da prisão violar uma relação cliente-advogado), nós chamamos isso de gravação de "vigilância".
*Nota da Redação:
Um exemplo de Vigilância
Pessoal é o Memoto, um gagdet que é recente e derivado da ideia do
Steve Mann. Amanhã teremos um post explicando o seu processo de
fabricação e modo de usar.
Via: Wikipedia.
Via: Wikipedia.
